Conhece o metaverso e a sua influência no RH
Já ouviste falar do metaverso? Este conceito remonta a 1992, quando o escritor de ficção científica Neal Stephenson o mencionou pela primeira vez no seu romance, Snow Crash.
Podemos defini-lo como um “mundo virtual” que os utilizadores acedem através dos seus dispositivos, para viver uma experiência imersiva que lhes permite interagir com todos os seus elementos. Basicamente, o metaverso apresenta um mundo infinito de comunidades virtuais interconectadas, nas quais nos podemos encontrar, trabalhar e interagir, bem como podemos usar todos os tipos de dispositivos de realidade virtual. Assim, estima-se que terá um impacto de cerca de 2,5 biliões de dólares em negócios até 2030.
Novas possibilidades no mundo do trabalho
A descolagem final do metaverso está prevista para 5 a 10 anos, mas muitas empresas já começaram a adaptar-se a este mundo paralelo. Entre eles, os dedicados à gestão de Recursos Humanos, que estudam opções para se adaptar às transformações nos espaços de trabalho, bem como otimizar a experiência dos seus colaboradores.
Graças ao grande salto evolutivo da Internet, encontraremos um novo espaço para interagir, reduzindo cada vez mais a distância entre o físico e o virtual. No metaverso, teremos espaços para trabalhos virtuais e as equipas poderão encontrar-se, bem como fazer negócios.
Pode achar que é difícil de entender e visualizar, mas os especialistas estimam que os processos de seleção serão otimizados e que os profissionais poderão conectar-se a um metaverso ideal, de acordo com a sua procura de emprego.
Este ambiente virtual permitirá que os departamentos de recursos humanos tenham uma nova forma de encontrar e avaliar as competências dos candidatos, otimizando o tempo e agilizando a tomada de decisões nos processos seletivos. Da mesma forma, graças à realidade virtual, será possível verificar, em tempo real, de que forma um candidato se comporta em situações relacionadas ao seu trabalho.
Práticas já inspiradas no metaverso
Como precursores dessas mudanças, já existem processos de seleção e avaliação baseados em ferramentas de gamificação, que oferecem aos candidatos diferentes cenários para atuar, o que ajuda a perceber melhor os seus pontos fortes e fracos, tal como se explica neste artigo sobre o Game-Based Learning.
Nesta linha aplicada ao metaverso temos o exemplo da empresa de tecnologia Nawaiam, sediada em Madrid e Miami que, através de um videojogo, marcou o antes e o depois nos processos de seleção de pessoal.
Se na tua ideia inicial os candidatos deveriam enfrentar uma catástrofe climática, sendo que o futuro deles e dos seus colegas dependia das decisões tomadas, agora será lançada uma experiência semelhante no metaverso no final deste ano, analisando o perfil de comportamento em 15 minutos, com uma precisão de 95%, segundo os seus criadores.
Atrever-te-ias a enfrentar este processo seletivo? Pode parecer uma possibilidade vinda de um filme de ficção científica mas, o metaverso, é já uma realidade e em breve todos lhe abriremos a porta.
Complexo? Não te preocupes. A Nortempo manter-te-á sempre informado.